Wednesday, December 31, 2008
Sunday, December 21, 2008
O Natal está aí? quem diria!!!...
Coloco a minha aura azul e saio para a rua
num dia bonito de sol; a geada com traços
de neve persiste nos cantos sombrios;
a sombra esconde o ar agreste do vento
da serra; três mulheres de negros vestidos
gralham no jardim, sentadas na beira do banco;
um par de namorados aos longos abraços,
o rapaz grava em risos a vistosa figura
da rapariga; a luz natural acende os brilhos
dos enfeites natalícios, vermelhos e prata;
há gente que vai e vem sem destino;
o escultor molda nas suas imagens o alento
da pedra aos pés da Catedral; entretanto,
some o dia em neblina de encantamento,
acima da marca visível do horizonte,
uma cor azul-turquesa imaculada...
.............................................
FELIZ NATAL A TODOS!!!
.............................................
Sunday, December 14, 2008
Cai neve
Saturday, December 06, 2008
Parece que foi ontem...
Dois anos são uma vida
Está toda a gente mais crescida!
Como é que isso aconteceu?
Ninguém deu conta de nada!
No fim desta encruzilhada
Voltamos os olhos atrás
e que vemos? Estou pasmada!
Tanto caminho se andou
tanto que se aprendeu
tantas palavras trocadas
tantas palavras escritas
tantas palavras não ditas
tantos risos e suspiros
E agora chega mansinha
a saudade a nostalgia
a vontade de ficar
o desejo de seguir
sem nunca excluir
cada passo cada dia
cada erro cada acerto
ficamos todos mais perto
mesmo que seja em silêncio
sereno de cumplicidade..
mesmo que fique cá dentro
a aventura que não se vê...
Palavras então para quê,
se dizemos tudo sem dizer nada?
( anteriormente publicado em http://www.diabretesdasletras.blogspot.com/ e http://www.piratasdasabedoria.blogspot.com/)
Para:
os meus alunos de 36 anos,
os que seguiram os meus passos,
os que escolheram outros caminhos,
os que ainda me recordam,
os que me esqueceram,
os meus colegas que caminharam ao meu lado,
os colegas que caminharam mais ao lado,
os que caminharam longe de mim,
os que lutam,
os que não lutam tanto,
os Pais dos meus alunos,
os Pais que foram meus alunos,
os filhos (que foram meus alunos)
dos pais que foram meus alunos...
aos amigos...
ao actual ME e PM , que conseguiram unir os Professores de forma inimaginável...
Está toda a gente mais crescida!
Como é que isso aconteceu?
Ninguém deu conta de nada!
No fim desta encruzilhada
Voltamos os olhos atrás
e que vemos? Estou pasmada!
Tanto caminho se andou
tanto que se aprendeu
tantas palavras trocadas
tantas palavras escritas
tantas palavras não ditas
tantos risos e suspiros
E agora chega mansinha
a saudade a nostalgia
a vontade de ficar
o desejo de seguir
sem nunca excluir
cada passo cada dia
cada erro cada acerto
ficamos todos mais perto
mesmo que seja em silêncio
sereno de cumplicidade..
mesmo que fique cá dentro
a aventura que não se vê...
Palavras então para quê,
se dizemos tudo sem dizer nada?
( anteriormente publicado em http://www.diabretesdasletras.blogspot.com/ e http://www.piratasdasabedoria.blogspot.com/)
Para:
os meus alunos de 36 anos,
os que seguiram os meus passos,
os que escolheram outros caminhos,
os que ainda me recordam,
os que me esqueceram,
os meus colegas que caminharam ao meu lado,
os colegas que caminharam mais ao lado,
os que caminharam longe de mim,
os que lutam,
os que não lutam tanto,
os Pais dos meus alunos,
os Pais que foram meus alunos,
os filhos (que foram meus alunos)
dos pais que foram meus alunos...
aos amigos...
ao actual ME e PM , que conseguiram unir os Professores de forma inimaginável...
Nem sei se é noite se é tarde se escuridão simplesmente
A lareira brilha
esconde no fogo
a tarde escura
fora de portas
e a triste chuva
cai-sem-cair nem
sabe se é chuva
a televisão em ponto
morto em música
repetida e lenta
a roupa sobre a tábua
lisa e pachorrenta
o ferro sobre a roupa
passa-que-passa
pára e repassa
a cabeça na lua
jornais caídos no sofá
revistas fechadas
num canto esquecido
livros lidos nunca-lidos
talvez-lidos repetidos
um-dia-hão-de ser-lidos
lidos repetidamente
nos mesmos capítulos
as fotos nas molduras
de sempre-para-sempre
o quadro das mulheres
com cores imaginárias
os bibelôs barrigudos
em estantes de granito
a lareira o único grito
de calor de luz e vida
a mão agarra o ferro
sobre a roupa sobre
a tábua tão quieta
a lareira quente
e desperta...
esconde no fogo
a tarde escura
fora de portas
e a triste chuva
cai-sem-cair nem
sabe se é chuva
a televisão em ponto
morto em música
repetida e lenta
a roupa sobre a tábua
lisa e pachorrenta
o ferro sobre a roupa
passa-que-passa
pára e repassa
a cabeça na lua
jornais caídos no sofá
revistas fechadas
num canto esquecido
livros lidos nunca-lidos
talvez-lidos repetidos
um-dia-hão-de ser-lidos
lidos repetidamente
nos mesmos capítulos
as fotos nas molduras
de sempre-para-sempre
o quadro das mulheres
com cores imaginárias
os bibelôs barrigudos
em estantes de granito
a lareira o único grito
de calor de luz e vida
a mão agarra o ferro
sobre a roupa sobre
a tábua tão quieta
a lareira quente
e desperta...
Wednesday, December 03, 2008
Subscribe to:
Posts (Atom)